FITA Magazine
Subida Infinita, de Capitão Fausto, na Culturgest
Artigo por Francisca Gigante e Francisco Teles da Gama
Subida Infinita, de Capitão Fausto, Culturgest, Abril de 2024. [Fotografia: FITA]
Ontem foi um desvario. Daqueles excelentes. O concerto dos Capitão Fausto foi um espetáculo que vai ficar para sempre como boa memória. Desta vez, os nossos amigos não precisam de nos contar a história porque estivemos lá.
Subida Infinita, de Capitão Fausto, na Culturgest
Artigo por Francisca Gigante e Francisco Teles da Gama
Subida Infinita, de Capitão Fausto, Culturgest, Abril de 2024. [Fotografia: FITA]
Ontem foi um desvario. Daqueles excelentes. O concerto dos Capitão Fausto foi um espetáculo que vai ficar para sempre como boa memória. Desta vez, os nossos amigos não precisam de nos contar a história porque estivemos lá.
Foi o último concerto de 4 datas esgotadas na Culturgest. Com o melhor público. Aquele público que dança, canta, tem miúdos aos saltos a querer entrar no palco e faz da amizade a melhor coisa deste mundo.
Ainda nos lembramos no longínquo ano de 2011 de ver os Capitão Fausto a tocar numa discoteca já extinta, com um pequeno grupo de fãs. Nós não os conhecíamos, mas ficámos pasmados com a garra e a entrega daquele grupo.
Passados dois anos, tocaram na Aula Magna e aí já o público era ouvinte da sua mística. Na Culturgest, com a sua coleção de arte, assistimos a uma apoteose artística sem igual. Ninguém daquela plateia parou de cantar e dançar, como diz a canção Santa Ana, e todos éramos fãs maravilhados.
O dia tinha sido solar, sem nuvens negras ou chuvadas. Mas nasceu aqui um momento soalheiro que aqueceu todos os corações. Especialmente, a certa altura, depois de muitos nanananana, Domingos e Tomás terminaram a música Andar à Solta um atrás do outro a tocar com tanto estilo que pareciam saídos dos anos 1980.
Tudo foi pensado ao pormenor. As luzes estavam brilhantes, coloridas e ao ritmo do compasso do baterista Salvador. Um compasso frenético e encantatório que o Manuel se encarregou de dar vida na sua guitarra elétrica. O som apresentava-se com uma qualidade inigualável. O concerto merecia ser gravado para que todos o recordássemos por muitas décadas.
Fomos à procura do que mais amávamos, até os Zarco marcaram presença e encantaram com os seus timbres e dons musicais no sopro e nos teclados. E nós? Nós ficámos perto, não nos vamos despedir nem do Gastão, nem de qualquer pessoa que faça da arte a sua vida.
O single do novo álbum explodiu como que por magia quando a parede fez-se transparente e deu lugar à fonte que brota atrás no edifício da Caixa Geral de Depósitos. Amanhã vai chegar um novo dia e muitos mais virão, porque eles vão continuar a cantar e a fazer a festa onde a malta se possa juntar.
Ainda nos lembramos no longínquo ano de 2011 de ver os Capitão Fausto a tocar numa discoteca já extinta, com um pequeno grupo de fãs. Nós não os conhecíamos, mas ficámos pasmados com a garra e a entrega daquele grupo.
Passados dois anos, tocaram na Aula Magna e aí já o público era ouvinte da sua mística. Na Culturgest, com a sua coleção de arte, assistimos a uma apoteose artística sem igual. Ninguém daquela plateia parou de cantar e dançar, como diz a canção Santa Ana, e todos éramos fãs maravilhados.
O dia tinha sido solar, sem nuvens negras ou chuvadas. Mas nasceu aqui um momento soalheiro que aqueceu todos os corações. Especialmente, a certa altura, depois de muitos nanananana, Domingos e Tomás terminaram a música Andar à Solta um atrás do outro a tocar com tanto estilo que pareciam saídos dos anos 1980.
Tudo foi pensado ao pormenor. As luzes estavam brilhantes, coloridas e ao ritmo do compasso do baterista Salvador. Um compasso frenético e encantatório que o Manuel se encarregou de dar vida na sua guitarra elétrica. O som apresentava-se com uma qualidade inigualável. O concerto merecia ser gravado para que todos o recordássemos por muitas décadas.
Fomos à procura do que mais amávamos, até os Zarco marcaram presença e encantaram com os seus timbres e dons musicais no sopro e nos teclados. E nós? Nós ficámos perto, não nos vamos despedir nem do Gastão, nem de qualquer pessoa que faça da arte a sua vida.
O single do novo álbum explodiu como que por magia quando a parede fez-se transparente e deu lugar à fonte que brota atrás no edifício da Caixa Geral de Depósitos. Amanhã vai chegar um novo dia e muitos mais virão, porque eles vão continuar a cantar e a fazer a festa onde a malta se possa juntar.