FITA Magazine
Romancista como Vocação, de Haruki Murakami
Artigo por Francisco Teles da Gama
Romancista Como Vocação, de Haruki Murakami, Casa das Letras, Março de 2024. [Fotografia: FITA]
Há algum tempo que leio a obra de Haruki Murakami, repleta de simbolismo, metáforas e referências literárias e musicais, dando-nos uma perspectiva mais profunda das personagens, que ao longo da narrativa nos vão cativando e envolvendo.
Como já compreenderam sou um admirador do Senhor Murakami desde o primeiro romance que li da sua autoria, intitulado Norwegian Wood, nome da célebre canção dos Beatles, publicado em 1987. Foi com deslumbramento que descobri que este livro foi redigido por vários países da Europa, entre a Grécia ou a Itália, num caderno de capa preta comprado numa loja de Roma. Todos os espaços eram perfeitos para Murakami escrever a sua história. Passou por mesas de restaurantes, cafés, bares ou hotéis.
Romancista como Vocação, de Haruki Murakami
Artigo por Francisco Teles da Gama
Romancista Como Vocação, de Haruki Murakami, Casa das Letras, Março de 2024. [Fotografia: FITA]
Há algum tempo que leio a obra de Haruki Murakami, repleta de simbolismo, metáforas e referências literárias e musicais, dando-nos uma perspectiva mais profunda das personagens, que ao longo da narrativa nos vão cativando e envolvendo.
Como já compreenderam sou um admirador do Senhor Murakami desde o primeiro romance que li da sua autoria, intitulado Norwegian Wood, nome da célebre canção dos Beatles, publicado em 1987. Foi com deslumbramento que descobri que este livro foi redigido por vários países da Europa, entre a Grécia ou a Itália, num caderno de capa preta comprado numa loja de Roma. Todos os espaços eram perfeitos para Murakami escrever a sua história. Passou por mesas de restaurantes, cafés, bares ou hotéis.
Este tipo de informações, que para os leitores são ouro do mais alto quilate, estão impressas nas páginas da fabulosa obra que agora se vê traduzida para lingua portuguesa, pela mão de Inês Rocha Silva e de Maria João Lourenço, publicada na Casa das Letras.
O tom que Murakami adopta é de extrema cordialidade e humildade. Admite sempre que os conselhos que tão gentilmente nos delega são apenas baseados na sua experiência pessoal e que poderão não resultar com todos os novos autores.
Há um capítulo que me chamou a atenção particularmente, dedicado à escola. Obviamente que me revi no seu relato, nem sempre as áreas que aprendemos no ensino básico refletem a nossa maior vocação. Para Murakami, o que mais adorava fazer era ler todos os livros que pudesse, sejam técnicos ou de ficção, o importante era ler.
E como não podia deixar de ser, encontramos um capítulo sobre os prémios literários, não fosse Haruki Murakami o mais aguardado vencedor do Prémio Nobel da Literatura.
Romancista Como Vocação, de Haruki Murakami, Casa das Letras, Março de 2024. [Fotografia: FITA]
O tom que Murakami adopta é de extrema cordialidade e humildade. Admite sempre que os conselhos que tão gentilmente nos delega são apenas baseados na sua experiência pessoal e que poderão não resultar com todos os novos autores.
Há um capítulo que me chamou a atenção particularmente, dedicado à escola. Obviamente que me revi no seu relato, nem sempre as áreas que aprendemos no ensino básico refletem a nossa maior vocação. Para Murakami, o que mais adorava fazer era ler todos os livros que pudesse, sejam técnicos ou de ficção, o importante era ler.
E como não podia deixar de ser, encontramos um capítulo sobre os prémios literários, não fosse Haruki Murakami o mais aguardado vencedor do Prémio Nobel da Literatura.
Romancista Como Vocação, de Haruki Murakami, Casa das Letras, Março de 2024. [Fotografia: FITA]